Blog da Ana Maria Bahiana

Arquivo : março 2013

Amor em tempo de guerra (fria): porque The Americans é a melhor nova série da temporada nos EUA
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Ana Maria Bahiana

Primavera  norte americana na TV é pior que cena climática em filme do Michael Bay: um massacre, com baixas por todos os lados, onde só sobrevivem os heróis.

Tenho feito o melhor possível para acompanhar a safra 2013, mas confesso que o tédio tem interrompido minha determinação muitas vezes. Sei, por exemplo, que The Following tem muitos fãs, inclusive os editores e colunistas da Entertainment Weekly, que só faltam pedir a série em casamento de tanto amor. Pessoalmente, eu não aguento mais a saída fácil de virar cada cena do avesso com alguém “inesperadamente” confessando ser um follower, mais aquele entulho de absolutamente todos os clichês do terror, sem ironia (logo você, Kevin Williamson!) mais aquele sub-Hannibal Lecter do James Purefoy.

Talvez por esperar tão pouco desta nova safra, não levei muita fé quando li o argumento de The Americans. Espiões levando uma vida dupla nos subúrbios dos Estados Unidos? Eu já não vi essa série e ela não se chamava Homeland?

Como eu estava enganada! Criada e escrita por um ex-agente da CIA, Joe Weisberg (que deixou a CIA por “motivos pessoais de natureza ética” e foi professor de ginásio antes de virar roteirista de TV) The Americans tem três elementos que a elevam bem acima do mais-ou-menos desta temporada: o verdadeiro conhecimento da natureza e processos do trabalho do espião; a capacidade de traduzir dramaticamente o labirinto psicológico que faz parte da profissão; e o fato de se passar nos anos 1980, uma década pouco explorada na dramaturgia de cinema e TV, e que tem todos os elementos fascinantes das grandes transformações políticas: fim da guerra fria, glasnost, Reagan e o escândalo Irã/Contra.

Some-se a isso o excepcional desempenho de Keri Russell e Mathew Rhys como a dupla de agentes da KGB  fingindo ser um casal classe média norte americano nos subúrbios de Washington em meados dos anos 1980. As complicações existenciais e psicológicas são tantas, empilhadas umas em cima das outras, os desdobramentos de uma mentira em cima de outra mentira, justificada (de forma cada vez mais tenue) pela noção de “dever e honra” (título do episódio mais recente, devastador). Durante quanto tempo é possível fingir amor sem senti-lo ou transforma-lo em repulsa? Num ofício em que não se deve confiar em ninguém, como confiar no seu parceiro? Como viver plenamente uma vida oposta à que se foi educado para desejar? Como ser capaz de matar friamente, torturar sem remorso e trair sem medo e, ao mesmo tempo, educar dois filhos em idade escolar?

E tudo isso é apenas o começo. As interpretações de Russell e Rhys são perfeitamente calibradas, com os dois sendo capazes de ser ao mesmo tempo ternos e ameaçadores, amorosos e terríveis, frágeis e implacáveis. O jogo de xadrez com o agente do FBI que mora na casa ao lado  (Noah Emmerich) e que foi, ele mesmo, um operador infiltrado (num grupo de supremacistas brancos)  ainda não foi explorado plenamente nesta temporada, mas espero muita coisa boa na segunda, que já foi devidamente encomendada.

E ajuda muito ter uma trilha com Fleetwood Mac, Echo and the Bunnymen e New Order, uma abertura de grafismo elegante e  saber que a série foi inspirada em fatos reais, que vieram à tona em 2010.

Quando estrear aí no Brasil, no canal Fox, em maio, não percam de jeito nenhum.


Ang Lee, em breve na sua TV
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Ana Maria Bahiana

Não que ninguém ainda precise ser convencido de que a TV é a nova alternativa viável ao cinema independente de qualidade, mas aqui vai mais uma: o primeiro projeto de Ang Lee depois de ganhar Oscar de melhor diretor por As Aventuras de Pi será um piloto para uma nova série de TV. Tyrant, a nova série criada pelo mesmo time de Homeland, Howard Gordon e Gideon Raiff (que também criou a série israelense Prisoners of War, que foi a base de Homeland), mais Craig Wright de Dirty Sexy Money, segue o drama de uma família norte-americana num país do Oriente Médio que se torna cada vez mais instável e perigoso.  Lee, já envolvido no desenvolvimento do projeto, está enfatizando a complexidade psicológica da situação – um traço comum em toda a sua filmografia.

O canal FX – que está dando um banho nesta temporada com The Americans, em breve aqui no blog – vai por o piloto no ar no início de 2014, e pouca gente duvida que não será seguido da encomenda de uma série.

Lee segue nos passos de Martin Scorsese, David Lynch, David Fincher, Steve Soderbergh, Miguel Arteta, Paul Greengrass, Jonathan Demme, Nicole Holofcener, Mike White e, mais recentemente, Jane Campion (cuja Top of the Lake vou comentar em breve aqui no blog, também) em abraçar a TV como uma opção criativa real numa indústria que está cada vez mais reservando o espaço nobre da tela para o exclusiva e obviamente comercial infanto-juvenil.


Papas, cardeais e companhia: cinco (bons) filmes sobre o Vaticano
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Ana Maria Bahiana

Conseguiu resistir ao impulso de uma maratona  Dan Brown/Tom Hanks/Ron Howard depois de tantas notícias vindas do Vaticano? Tenho algumas opções mais interessantes para você. E, enquanto checava esta lista, me espantei com a escassez de bons títulos sobre a interessantíssima, complicada, historicamente fundamental encruzilhada de poder e espiritualidade que é o Vaticano.

Aqui vai uma breve mas seleta peneira de bons filmes sobre papas, cardeais e os dilemas entre fé e domínio, consciência e dogma, poder espiritual e poder temporal. Podem completar com as primeiras duas temporadas de Os Bórgias, onde Jeremy Irons – fisicamente muito diferente do seu personagem – dá uma aula sobre a complexidade de Rodrigo Borgia, político, estrategista militar, patrono das artes, pai de família e Papa Alexandre VI.

Habemus Papam (dir. Nanni Moretti, 2011). E se o escolhido pelo conclave sofresse de síndrome de pânico, disparando para os confins da Capela Sistina assim que sua eleição fosse anunciada sobre a Praça de São Pedro? Nanni Moretti (que também faz o papel do terapeuta contratado para resolver o impasse) é um humanista com um olhar preciso sobre os detalhes da comédia humana, mesmo na mais absurda (e pública) das situações.

As Sandálias do Pescador (The Shoes of the Fisherman, dir. Michael Anderson, 1968)  O que é mais fascinante neste filme? Sua visão do futuro – 1980- vinda do ponto de vista dos turbulentos anos 1960? A exatidão de algumas de suas especulações – a tensão entre Russia e China, fome na Ásia, um cardeal do leste europeu sendo feito Papa—ou seu elenco sensacional, com Anthony Quinn, Laurence Olivier, John Gielgud e até, num papel secundário, Vittorio de Sica?

 

Agonia e Êxtase (The Agony and the Ecstasy, dir. Carol Reed, 1965) E por falar em grande elenco… Rex Harrison como o Papa Julio II e Charlton Heston como Michelangelo. Precisa dizer mais? Sim: arte e fé, carnalidade e espírito, razão e dogma chocam-se, debatem-se e iluminam a tela enquanto a Capela Sistina (reproduzida em CineCittá) recebe os murais que a transformariam numa obra de arte.

O Poderoso Chefão Parte III (The Godfather Part III, dir. Francis Ford Coppola, 1990). Esqueçam Sofia Coppola, coitada: há uma saborosa trama dentro da trama, envolvendo o Banco do Vaticano, negociatas, trocas de favores e uma cena icônica – um cardeal, mancha escarlate no meio da tela, despencando-se ao som de uma ária da ópera  Cavalaria Rusticana. “Eu me interesso muito por sociedades fechadas, cheias de segredos e códigos particulares”, Coppola me disse, na época. “A mafia é uma delas. A Igreja é outra.”

 O Escarlate e o Negro (The Scarlet and the Black, dir. Jerry London, 1983) Sempre quis ver Gregory Peck no papel de um monsenhor das altas esferas do Vaticano? Então este filme – feito para a TV, mas com qualidade e elenco de filme de cinema- vai resolver seus problemas. Peck interpreta um personagem verdadeiro,  o monsenhor irlandês Hugh O’Flaherty, alto funcionário diplomático do Vaticano que, durante a Segunda Guerra Mundial, deu abrigo a prisioneiros de guerra fugitivos e famílias da resistência contra Mussolini. Bônus: Christopher Plummer como o coronel da SS no encalço do Monsenhor.


Mad Men, sexta temporada: alta ansiedade
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Ana Maria Bahiana

“Não é por acaso que há um homem caindo no vazio na abertura da série.”, diz Matthew Weiner, numa manhã bem cedo no centro de Los Angeles. “ No fundo de tudo que foi escrito em todas as temporadas há a ideia de um olhar sobre a natureza do sucesso, e se, na realidade, o que na aparência é uma pessoa bem sucedida, no fundo não é, na verdade, uma queda livre existencial.”

Nos estúdios LA Center, no coração de LA numa manhã fria de março, Weiner, criador e showrunner de Mad Men, está supervisionando as filmagens da sexta – e possivelmente penúltima- temporada da série, que estreia aqui dia 7 de abril. E que, hoje, divulgou seu primeiro cartaz oficial, exatamente no tom que Weiner havia me antecipado, no estúdio: em plena Madison Avenue , Don Draper cruza com… um outro Don Draper?

A trama da quinta temporada terminou na Páscoa de 1967, “num tom que indicava alguma esperança”, segundo Weiner. A sexta temporada começa na turbulenta virada para 1968, “mas a série não é sobre a época, é sobre as pessoas. Os grandes acontecimentos- os assassinatos de Martin Luther King e Bob Kennedy, a guerra no Vietnã, a contracultura—são apenas o pano de fundo, e só me interessam na medida em que tocam e afetam as vidas dos meus personagens. Mad Men nunca foi sobre a História, mas sobre as histórias dessas pessoas, suas vidas cotidianas, aquilo  que é importante para cada uma delas.”

Como sempre, Weiner não quer contar nada nada nada nadica de nada da nova temporada – e o elenco é igual a ele. Mas isto ele adianta: “Este é um período de rápida transformação social e cultural, o sempre  gera grande ansiedade. Esta temporada vai acompanhar os processos que cada personagem tem para lidar com essa ansiedade. Também é um momento, depois desses anos todos nas vidas dos personagens, em que eles estão numa posição de aprender com seus erros. Mas eles serão ou não capazes, emocionalmente, de por em prática o que aprenderam?”


Novo filme de Christopher Nolan: através das estrelas, em outra dimensão
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Ana Maria Bahiana

Interstellar, o novo filme de Cristopher  Nolan, finalmente acertou os derradeiros detalhes de financiamento e já tem luz verde e data de lançamento: a Paramount, onde o projeto estava ancorado  desde 2006, vai arcar com metade do (certamente generoso) orçamento e lançar o filme nos Estados Unidos; a Warner, onde Nolan é o rei da cocada branca, preta e puxa, paga pela outra metade da festa, e distribui o filme internacionalmente. Data prevista: 7 de novembro de 2014. O que já diz muito a respeito das expectativas dos dois estúdios para o filme.

Dois estúdios rachando custos e renda de um filme de grande porte é uma estratégia cada vez mais comum desde que Fox e Paramount dividiram a conta de Titanic, em 1997, com os resultados que se sabe. Em um período de crise financeira nos EUA e Europa, a parceria é uma solução mais que sensata, com cada estúdio trazendo para a mesa de negociação sua especialidade: Paramount, a distribuição doméstica; Warner, o poderio de seu marketing internacional.

Interstellar começou 28 anos atrás com uma troca de correspondência entre o autor e astrofísico Carl Sagan e o físico teórico Kip Thorne, a respeito do livro de Sagan, Contato (que seria transformado em filme por Robert Zemeckis). Thorne e Sagan debatiam a possibilidade de saltos dimensionais e viagem no tempo através de wormholes, e a conversa entre os dois acabou inspirando um super nerd sempre interessado na conexão ciência/fantasia: Steven Spielberg.

Spielberg encomendou a Thorne um argumento exatamente com essa ideia e, em 2006, colocou o projeto em andamento na DreamWorks, anunciando que seria “a primeira história científicamente correta sobre um grupo de exploradores que viaja através de um wormhole e atinge outra dimensão.”

Wormholes podem levar a outras dimensões no mundo da física teórica, mas ainda não salvam bons projetos da longa e árdua jornada pelo purgatório do desenvolvimento. Durante anos, a DreamWorks e sua parceira e distribuidora, a Paramount, tocaram o projeto com físicos da CalTech (sim, a mesma CalTech de The Big Bang Theory…), Thorne e, a partir de 2007, Jonathan Nolan, o irmão roteirista e parceiro de Christopher Nolan.

Em janeiro deste ano, as crescentes dificuldades financeiras da DreamWorks fizeram Spielberg passar a bola para Chris Nolan, que tem um acordo de produção com a Warner. E aí as coisas deslancharam, graças ao imenso cacife que os irmãos, juntos, tem no estúdio.

Agora é aguardar a escalação do elenco, que arrisca ser tão interessante quanto o tema de Interstellar


De volta a Oz: a Disney retoma a longa estrada dourada
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Ana Maria Bahiana

Primeiro, vamos colocar a história em perspectiva.  O foco, o modelo, a meta da Disney é identificar propriedades intelectuais que possam ser desenvolvidas em várias plataformas simultâneas. `As vezes eles quebram a cara: John Carter, por exemplo, que não foi adiante nem na primeira linha do ataque – os cinemas.

Mas frequentemente  acertam em cheio: a compra da Pixar, da Marvel e da LucasFilm, a determinada, concentrada estratégia de atualizar e re-empacotar seus personagens clássicos  e propriedades dos parques temáticos (Encantada, a franquia Piratas do Caribe, a série Once Upon a Time), tudo isso aponta  para o objetivo de manter personagens e narrativas controladas pela Disney bem presentes no cotidiano de geração após geração, gerando mitologias pessoais que rapidamente se tornam familiares, e convidam ao uso de todos os elementos do “mundo Disney”.

Isso, é claro, não vem de hoje. Em 1937, empolgado com o sucesso de Branca de Neve , Walt Disney rapidamente identificou uma outra propriedade intelectual  com grande potencial: O Mágico de Oz, o “conto de fadas norte americano, na tradição de Grimm e Andersen, mas sem a escuridão” (definição do autor) de L. Frank Baum. Publicado inicialmente em 1900, adaptado para o teatro em 1902, Oz, em 1937, tinha os direitos controlados pelos herdeiros de Baum, falecido em 1919. E os herdeiros já tinham vendido os direitos para o cinema para a MGM…

Walt e o estúdio que ele criou nunca se conformaram com a perda de O Mágico de Oz. Em 1954, o estúdio comprou os direitos dos outros 13 livros que Baum escrevera expandindo as aventuras dos personagens do Mágico de Oz. As primeiras tentativas de adaptar  a franquia (porque era isso, exatamente, o que Baum tinha criado, um século antes do conceito ter nome…) para o “universo Disney” fracassaram completamente. O primeiro projeto, Rainbow Road to Oz, jamais saiu do papel.  O segundo, O Fantástico Mundo de Oz, lançado em 1985 como uma “continuação não oficial” do Mágico de Oz, foi um fracasso em todas as frentes.

Agora, 28 anos depois, a Disney faz mais uma tentativa com Oz, Mágico e Poderoso, uma história de origem, igualmente não oficial, do Mágico de Oz. A seu favor o estúdio tem um orçamento generosíssimo , 200 milhões de dólares, a maior parte dos quais empregada em efeitos visuais espetaculares; e a mão competente do diretor Sam Raimi que, como tantos outros, teve que “fazer teste” para se candidatar ao posto. Tem também um elenco de nomes conhecidos – James Franco, Rachel Weisz, Michelle Williams, Mila Kunis –  uma campanha de promoção agressiva , aqui nos EUA e no mundo,  e várias gerações que cresceram encantadas pela história original e que, pelos cálculos do estúdio, devem trazer uns 80 milhões de dólares de bilheteria só nesta estreia.

O que Oz, Mágico e Poderoso não tem, infelizmente, é alma. Visualmente lindo , com todas as devidas referências ao mito original – balão, bruxas, estrada dourada, macacos voadores, papoulas assassinas – falta a este novo Oz o genuíno encantamento de uma história contada pelo prazer de contar a história. A engenharia da manipulação é tão visível na tela quanto um efeito especial mal acabado: aqui está a próxima atração dos parques, ali a próxima linha de roupas para meninas, acolá o videogame. Mesmo quando a narrativa flui – e tem horas, como no longo e interminável segundo ato , em que ela empaca seriamente– é como se alguém tivesse dado um soco no plexo da história, roubando todo o fôlego, todo o prazer, toda a alegria.

A espoleta da trama – como Oscar, um mágico furreca de circo com problemas de caráter e auto estima,  vai parar na terra encantada da Cidade Esmeralda – é boa, e Sam Raimi, que já tem uma queda para histórias de encantamento e mistério, faz o que pode dentro do que, claramente, são as amarras dos desígnios da Disney. Mas… ainda vale voltar a Oz via o filme original , aquele de 1939…

 Oz, Mágico e Poderoso, estreia hoje, simultaneamente, nos EUA e no Brasil.


Matt Damon e Michael Douglas, atrás do candelabro
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Ana Maria Bahiana

E já que estamos falando de campanhas, o que vocês acham de Matt Damon e Michael Douglas na capa da Entertainment Weekly, promovendo Behind the Candelabra, de Steve Soderbergh?

O filme, produzido pela HBO, é na verdade o último projeto de Soderbergh antes de sua “aposentadoria” do trabalho comercial, e focaliza o complicado mas apaixonado relacionamento de seis anos entre o pianista e cantor Liberace (Michael Douglas) e Scott Thorson, seu motorista e namorado, 39 anos mais moço (Matt Damon). O candelabro do título era a piece de resistance dos cenários das apresentações de Liberace, sempre repletas de lamê, purpurinas, capas e adereços diversos (sim, ele é uma inspiração e referência para Elton John). Rob Lowe e Debbie Reynolds também estão no elenco, e o roteiro é do sempre exemplar Richard LaGravenese

Aqui nos EUA, Behind the Candelabra estreia (na TV) dia 26 de maio.

 


Alta moda na campanha de Jogos Vorazes: Em Chamas
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Ana Maria Bahiana

O filme estreia (nos EUA e na maior parte do mundo, inclusive Brasil) dia 22 de novembro, mas a Lionsgate começou hoje a campanha do lançamento do segundo episódio da saga Jogos Vorazes. Fiel a um tema do livro de Suzanne Collins, a estratégia de marketing de Em Chamas explora as ideias de “imagem pública” e “estilo” em seu impulso inicial. Usando twitter, facebook e instagram a Lionsgate criou uma “revista de moda aprovada pela Capital“, Capitol Couture. (Se bem que agora eles já tem a seu favor 1. o sucesso do primeiro filme e 2. uma certa Jennifer Lawrence e todas as suas estatuetas de metal…)

Algumas criações:

Elizabeth Banks como Effie Trinket

 

Jena Malone como Johanna Mason