Blog da Ana Maria Bahiana

Arquivo : Bradley Cooper

American Hustle estreia novo trailer com bóbis, pança e ELO
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Ana Maria Bahiana

Confesso: nunca fui grande fã de David O. Russell. Sempre achei que havia mais badalação do que substância no trabalho dele, e sempre fiquei intrigada com a extrema vontade de gostar  generalizada com que seus filmes são recebidos. Tendo dito tudo isso, fiquei muito bem impressionada com o novo trailer de American Hustle, o candidato de Russell à Corrida do Ouro deste ano. Só a barriga do Christian Bale, os bóbis do Bradley Cooper e a trilha com Electric Light Orchestra já estariam valendo. Mas acho que tem mais caldo nessa história….

 

 

 


Spielberg volta ao filme de guerra, agora com Bradley Cooper
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Ana Maria Bahiana

O verdadeiro Chris Kyle…

…e Bradley Cooper.

Steven Spielberg vai voltar a um assunto que é tão constante em sua carreira quanto os extra-terrestres: a guerra.

Depois de muitas idas e vindas, inclusive um falso começo com o projeto Robopocalypse, que acaba de ir para a geladeira, Spielberg disse sim a American Sniper, uma adaptação do best seller autobiográfico do ex-Navy Seal Chris Kyle, considerado o franco-atirador mais preciso dos Estados Unidos, assassinado este ano por um veterano de guerra, numa galeria de tiro ao alvo.

Comprovando que sua carreira está mesmo em ascensão, Bradley Cooper já está escalado para o papel principal, colhendo os frutos da opção pelos direitos do livro, que desembolsou ano passado, já de olho no personagem. O roteiro é de Jason Hall (Jogando com Prazer e Paranoia, o novo filme de Robert Luketic), a produção é da DreamWorks com a Warner  e as filmagens estão marcadas para o início de 2014.

Para se concentrar em American Sniper, Cooper teve que deixar aquele projeto que está completamente coberto de urucubaca: Jane Got a Gun. Aquele no qual a diretora sumiu no primeiro dia de filmagem, e que perdeu talentos essenciais do seu elenco.Bradley tinha entrado no lugar de Jude Law, cujo contrato era vinculado ao de Lynne Ramsey, a diretora fujona…

Ano passado, na época do lançamento de Lincoln, Spielberg refletia sobre o poder da guerra como tema cinematográfico: “A guerra é a base de toda virada crítica na história da humanidade. Não sou obcecado com guerra _ tenho uma consciência muito clara do horror de qualquer guerra, ainda mais porque sou filho de um veterano da Segunda Guerra Mundial.”


Almoço do Oscar, 2013: a festa antes da batalha final
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Ana Maria Bahiana

O Presidente da Academia, Hawk Koch, põe Steven Spielberg no devido lugar na “foto de turma” dos indicados ao Oscar 2013.

Quando a Academia inventou o Almoço dos Indicados, 32 anos atrás,  a ideia era promover um congraçamento entre rivais, à sombra do inevitável: os votos já estavam lançados, os contadores faziam seu trabalho, nada mais podia ser mudado, por que não celebrar? Nas palavras da então presidente Fay Kanin, “ é apropriado que a Academia crie um evento que possa homenagear individualmente o talento de cada um dos indicados ao Oscar.”

Isso foi nas priscas eras de março de 1982,  antes das mudanças de data, antes da queda de audiência de shows de premios e, é claro, muito antes de internet, midias socias e etc.  Em 2013, o Almoço dos Indicados  está  quatro dias ANTES do encerramento dos votos – não vou jurar, mas me parece que é a primeira vez na história do premio que isso acontece—e cumpre outras funções.

A principal delas: aquecer o interesse de midia e do público. O Oscar  alterou todo o seu calendário mas continua sendo o último prêmio a ser entregue na temporada. Em outros tempos, isso era o equivalente a ser o show principal depois que um monte de bandas tinham aquecido a plateia. Numa era de informação abundante e constante como agora, estar no fim da temporada implica em ter que estar sempre lembrando que está vivo,  que é importante e que merece mais atenção do que, digamos, o mais recente video de gatos no You Tube.

As coadjuvantes: Sally Field, Amy Adams, Jackie Weaver, Anne Hathaway e Helen Hunt no Almoço dos Indicados

Não é a toa que, este ano, a Academia só não fez streaming do almoço (e acho difícil que algum dia faça – este é um dos poucos momentos de privacidade que esta elite de indicados tem durante todo o processo). Teve twitter, instagram, posts no Facebook e live blogging, focalizando bastante na presença das estrelas, detalhes do cardápio, piadas, pequenos incidentes.

 

Altos papos: Jennifer Lawrence e Hugh Jackman…

..Bradley Cooper e Christoph Waltz.

Não é a toa também que, ao contrário do que acontecia nas duas primeiras décadas do almoço, as estrelas – 17 dos vinte indicados nas categorias dramáticas!,  a Academia divulgou, orgulhosa–  compareceram em peso: este é o momento de re-aquecer também suas campanhas, lembrar ao público que, além de todos aqueles outros premios, eles estão no olho do furacão do maior de todos. E também , é claro- por favor votantes, não se esqueçam de mim.

E este também é o momento em que, ansiosamente, a cada vez maior comunidade de prognosticadores do Oscar tenta ler as entranhas da festa para lançar seus penúltimos pronunciamentos oraculares. A verdade é que os aplausos durante o almoço – no qual os indicados se levantam, um a um, para tomarem seu lugar na “foto de turma” que celebra  os escolhidos de cada ano – representam muito mais os gostos da midia presente do que os dos 6 mil votantes que, em sua maioria, não estão no International Ballroom do Beverly Hilton (ironicamente, sede dos Globos de Ouro), onde cabem, no máximo, 1.200 pessoas.

O que minha experiência me mostrou é uma ideia plantada na cabeça de alguém na hora certa pode acabar virando fato, mais adiante. Os estrategistas de campanha sabem disso muito bem e nunca tiveram uma janela mais perfeita do que esta – semear “tendências” de votos meros cinco dias antes do começo das votações!

Outra tradição do Almoço dos Indicados é o discurso dos produtores pedindo – sempre, sempre, sempre-  que os vencedores encurtem seus agradecimentos. Este ano as coisas estão indo mais adiante: os produtores Craig Zadan e Neil Meron estão investindo firme na ideia da “descontração”, e insistindo que os oscarizados não preparem discursos, sejam espontâneos, façam dancinhas, joguem beijos, chorem, tudo menos aquela lista que em geral começa com a esposa ou esposo e o agente, mais ou menos nessa ordem.

Este ano, além de descontração, talvez tenhamos um show a toda velocidade: durante o Almoço Zadan informou que ele e Meron passaram horas vendo tapes das festas anteriores do Oscar e chegaram à conclusão de que o evento tem muito tempo morto. “O show tem pausas demais quando nada acontece”, disse Zadan. “Cortamos todas elas para dar mais tempo para homenagear os indicados e vencedores. E, é claro, para os outros grandes momentos, como a homenagem a James Bond e os números musicais de Barbra Streisand, Norah Jones e Adele.”


Ryan Gosling. Louro. Numa moto.
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Ana Maria Bahiana

Além de Ryan Gosling louro numa moto The Place Beyond the Pines tem um diretor muito interessante — Derek Cianfrance, de Blue Valentine/Namorados Para Sempre — e um elenco saboroso: além de Gosling, Ray Liotta, Bradley Cooper (realmente decidido a romper com os estereótipos rom-com), Eva Mendes e Rose Byrne. Há pontos em comum com Drive — agora Gosling usa a moto como arma do crime – mas o contexto é bem diferenciado. Estréia nos EUA dia 29 de março.Boa aposta para o geralmente morno primeiro semestre.


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