O vampiro mora ao lado: por que o novo Hora do Espanto é melhor que o original
Ana Maria Bahiana
Quando A Hora do Espanto passou pelos cinemas nos idos tempos de 1985 confesso que não me impressionou muito. Não era – sem trocadilho – de se espantar: os primeiros anos 1980 foram uma era de fartura de excelentes filmes de terror, começando pelo impossivelmente profundo e apavorante O Iluminado, de Stanley Kubrick e incluindo várias outras adaptações de Stephen King – Cujo, Christine, Colheita Maldita; o lançamento de franquias como A Hora do Pesadelo, Sexta Feira 13 e Halloween; George Romero continuando sua saga zumbi com O Dia dos Mortos, Sam Raimi dando o seu troco com Evil Dead. Steven Spielberg escrevia e produzia Poltergeist para Tobe “Massacre da Serra Elétrica” Hooper dirigir, e a fronteira entre riso e grito era amplamente explorada por filmes como Um Lobisomem Americano em Londres, No Limite da Realidade (ambos de John Landis, que também dirigiria o histórico curta/clip Thriller, de Michael Jackson) e Gremlins, de Joe Dante.
Era uma safra e tanto e, olhando em perspectiva, ali estavam os fundamentos do slasher e do terror modernos, empurrando tanto os limites do que era permissível mostrar quanto a profundidade do mergulho psicológico. Efeitos digitais ainda eram um sonho distante, mas os efeitos físicos, principalmente próteses, robótica e animatronics davam um salto quântico nas mãos de uma geração de jovens técnicos criados pelos filmes B dos anos 60: Rick Baker, Chris Walas, Richard Edlund, Greg Nicotero, Stan Winston. Parceirados com uma nova geração de realizadores com as mesmas influências – Landis, Hooper, Dante, Raimi, mais Wes Craven, John Carpenter – eles realizavam a proposta de, ao mesmo tempo, mais realismo e mais fantasia, o impossível tornado mais aceitável e, por isso, mais assustador.
Com tanta fartura não é de estranhar que A Hora do Espanto tenha passado batido pela minha memória. Vampiros não eram muito comuns nessa safra, e os sofisticados, sexy habitantes de Fome de Viver, de Tony Scott (Catherine Deneuve, Susan Sarandon e David Bowie!!!!) eram muito mais memoráveis. A encruzilhada comédia/terror também não era novidade, assim como não era a inclusão do extraordinário (e extraordinariamente terrível) no cotidiano mais banal (Stephen King era e ainda é mestre nesse setor).
Revisto hoje, A Hora do Espanto de 1985 aparece mais como uma ideia – adolescente tem certeza de que seu vizinho é um vampiro, contra a descrença de todo mundo- não inteiramente resolvida, com um elenco em grande parte fraco, mais aqueles cabelos e ombreiras absurdas dos anos 80. O que fica são exatamente os efeitos de Richard Edlund, impressionantes até mesmo 26 anos depois, e a presença calmamente aterrorizante de Chris Sarandon como o vampiro que mora ao lado (apesar das lapelas e echarpes…)
Refeito agora em (desnecessário) 3D por um jovem diretor – Craig Gillespie- muito bem escolado na TV (United States of Tara) e cinema independente (A Garota Ideal), o novo A Hora do Espanto é um desses raros casos em que a segunda tentativa ficou melhor que a primeira. Um espertíssimo roteiro de Marti Noxon ( bem treinada na TV: Buffy, A Caça Vampiros, Grey’s Anatomy, Mad Men) enfatiza o principal charme do original, a incrivel banalidade da situação em volta dos inesperados vizinhos. E resolve vários problemas do primeiro filme, principalmente os três personagens secundários (mas importantes): a namorada, a mãe e o melhor amigo. Uma boa escolha de elenco, a excelente fotografia de Javier Aguirresobe (Vicky Cristina Barcelona, A Estrada, A Better Life) e uma combinação impecável de efeitos físicos e digitais se incumbem do resto.
O assustadiço adolescente agora é o ótimo Anton Yelchin, que mora com a mãe (Toni Collette) nos subúrbios que mais crescem nos Estados Unidos: os de Las Vegas, surreais em si mesmos como comprova a sensacional imagem de abertura , um retângulo de luz perdido numa vastidão de nada, com a silhueta psicodélica da Strip de Las Vegas à distância. Para a casa ao lado, tão genérica quanto qualquer outra do condomínio, muda-se o misterioso Colin Farrell, sedutoramente arrogante como pede o papel ; a namorada é a inglesinha Imogen Poots (V de Vingança, Extermínio II), autoconfiante e despachada; e o melhor amigo, especialmente mal resolvido no filme original, agora é Christopher Mintz Plasse como mais um nerd oprimido pela espetacular mediocridade das turminhas de ginásio. (Numa alteração substancial e eficiente, neste Espanto é o amigo quem primeiro desconfia do vizinho _ porque,como bom nerd, ele possui vasto conhecimento da mitologia vampiral, e nutre especial repulsa pelos vampiros bonzinhos da série Crepúsculo).
Outra transposição muito bem feita foi a do “caçador de vampiros” Peter Vincent (o nome uma homenagem a dois grandes do horror clássico- Peter Cushing e Vincent Price). Em ambos os Espantos seu papel na trama é representar o passado do mito do vampiro na nossa cultura pop e a possibilidade de verdade atrás das histórias que contamos para nós mesmos. No primeiro filme ele era um apresentador de TV (Roddy McDowall) relegado ao horário da madrugada, apresentando filmes B, C e Z para impressionar adolescentes insones. Como a TV hoje não tem mais esse poder, o novo Peter Vincent (o inglês David Tennant) é um astro de Las Vegas na linha Criss Angel, rock n roll, gótico, cheio de atitude. Seu posto na narrativa continua o mesmo: seus truques recriam cenas clássicas dos filmes de terror, relembram as regras do mundo vampiresco, reancendem seu poder em nossa mente… e na dos impressionáveis adolescentes lidando, possivelmente, com um vizinho sinistro.
Se você não viu o filme de 1985, mais não contarei (a não ser alertar para a presença de Chris Sarandon numa ponta saborosa…) . Digo apenas que a mesma mistura de riso e susto está presente aqui, muito melhor expressada e resolvida, com um aceno de respeito à trajetória da mitologia. E, muito importante, com vampiros como os dos bons tempos, famintos, cheios de dentes, sem dar a mínima para nós, pobres mortais. Se você quer um passatempo bem feito para uma noite de sábado, não há como errar.
A Hora do Espanto está em cartaz nos EUA e tem estreia prevista no Brasil para dia 7 de outubro.
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dieta
20/09/2011 18:36:40
O engracado e que Vincent se gaba por ser o grande matador de vampiros ao passo que seu programa exibe trechos de grandes producoes suas do passado sequencias muito bem sacadas e filmadas para parecer os antigos filmes da Hammer. E como ainda gostava de historias de vampiros resolveu misturar tudo num grande roteiro. A razao disso tudo Tom Holland explica Uma das razoes que fez o genero declinar foi que foram feitos varios filmes de vampiros nos anos 50 mas ninguem conseguiu moderniza-los.
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Igor Leoni
17/09/2011 02:54:28
Discordo da sua crítica Ana. Existe algo por trás do filme original que esse remake jamais conseguirá competir, o fator cult. Na minha opinião, as tendências dos filmes teen daquela época (a inocência adolescente, namorar escondido no quarto, cenas de dança em discoteca, e sim, até mesmo as ombreiras e cabelos que você citou), são muito mais interessantes e curiosas de assistir (principalmente para alguém como eu, que tenho 25 anos hoje e não vivi esse período) do que as tendências de hoje entre os jovens (glamourização de promiscuidade, celular, sangue e explosões desnecessárias, rostinhos e corpinhos bonitos e talento zero).Em relação ao elenco, Colin Farrell faz o que pode para dar um ar cool ao vampiro Jerry, mas o roteiro se certifica em destruir toda a personalidade e charme do personagem original, dando prioridade para cenas de sangue espirrando. Jerry aqui é transformado em mais um Jason, que usa presas ao invés de facão para destroçar as sobras do elenco. Anton Yelchin já provou ser um ótimo ator de sua geração, mas por estar em um filme (ou estar vivendo um personagem) que não exige grandes atuações, não está muito melhor do que seu predecessor, William Ragsdale. A ótima Toni Colette está mais do que desperdiçada em um papel apagado que não faz diferença nenhuma para a história. Imogen Poots faz o que deve ser feito, não está melhor nem pior do que Amanda Bearse. Já Christopher Mintz, escalado para viver a nova versão de Evil Ed, está incrivelmente chato, irritante e sem carisma, enquanto que Stephen Geoffreys, no filme original, roubou a cena como o amigo malucão e esquisito do herói, com gargalhadas impagáveis. A grande surpresa do filme foi David Tennant, a ótima atualização que fizeram para a grande farsa covarde que é o personagem Peter Vincent. Tennant faz um Vincent totalmente diferente de Roddy McDowell, deu sua própria cara para o personagem, carregando nas costas as melhores cenas do filme com seu humor inglês. Em resumo, ainda fico com o elenco original, que não tinha nada de extraordinário, mas ainda ganha feio dessa nova versão.Pra finalizar, não entendi porque você citou Cujo e Colheita Maldita como grandes filmes de terror da época, sendo que são filmes infinitamente mais fracos do que A Hora do Espanto. Apesar de ter grandes obras literárias, Stephen King tem pouquíssimas boas adaptações para o cinema.
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André Coelho
01/09/2011 16:47:29
Sou da geração do primeiro filme.Quando li sobre uma refilmagem fiquei com os dois pés atrás.Mas lendo o posto da Ana, já estou aliviado.IN ANA, WE TRUST! (rs)
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Simone
31/08/2011 15:46:52
Como sempre uma aula sobre como comentar um filme....com respeito e conhecimento sobre os fatos que o cercam. Li um outro comentário sobre esse filme, noutro site, e só posso dizer que seu comentário é uma aula que muitos deveriam assistir....
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Arnobio Quidute
31/08/2011 15:22:43
Ana Para mim a "Hora do Espanto" está entre um dos melhores filmes do gênero dos anos 80. Eu torci o nariz quando soube da refilmagem e quando vi o trailer do remake, porém após observar as inumeras criticas positivas que o filme tem recebido, vou dar uma chance ao filme. Pelas cenas que eu vi no trailer e nos spots uma coisa ficou evidente, o trabalho de maquiagem e proteses do original continuam insuperáveis até hoje. Porque o fracasso desse filme nas bilheterias já que recebeu otimas criicas?
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Ana Maria Bahiana
30/08/2011 19:17:24
Tá com todo jeito.
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Ana Maria Bahiana
30/08/2011 19:17:09
Será sim. Adaptação do musical.
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brendam
30/08/2011 18:07:33
Ana, você sabe dizer se a nova versão de 'Os Miseráveis' do Tom Hooper será um musical? Hugh Jackman escalado.Anne Hathaway escalada.
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felipe
30/08/2011 16:19:45
the help é o novo the blind side?
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Ana Maria Bahiana
30/08/2011 15:55:21
Perto do lançamento aqui (16/9). Tô de olho em Telluride...
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brendam
30/08/2011 14:39:57
Ana, quando você poderá nos falar de 'Drive'?# amanhã sai Telluridee começa Veneza! *.* #
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João César
30/08/2011 09:27:25
Muito bacana tudo o que a Ana disse, estas são grandes referências no universo de filme de terror nos anos 80. Na época todos me falavam que o filme era excelente, e a mulherada louca pelo vampiro charmoso. Eu pude assistir pela TV Globo com a dublagem irritante da BKS, alguém lembra?
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Ana Maria Bahiana
29/08/2011 23:57:04
A divulgação do curso fica por conta de cada organizador. Pelo que vi, o Cena Um/Cine Bancários divulgou bem em PoA. Mas aguarde que em breve terei um espaço só para minhas atividades de cursos e palestras.
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Matheus Prado
29/08/2011 22:57:58
A legenda da foto lá no alto tá errada. Não é a Imogen Poots com o Colin Farrell. É a Emily Montague. De nada.
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Jeferson L. C. Soares
29/08/2011 22:01:39
Ana, com um misto de dor e alegria li uma entrevista tua no caderno Donna da Zero Hora de domingo.Alegria por ler uma matéria sobre (e com) vc no principal jornal do RS e tristeza por ler que seu curso “Como Ver um Filme” já tinha ocorrido aqui em POA.Bem que vc podia divulgar as datas aqui no site, né ? Ou existe um site específico pro curso que eu desconheço ?
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Ana Maria Bahiana
29/08/2011 16:49:49
Um filme super mega mainstream, The Help, está devorando as bilheterias neste final de verão (com terremotos e furacões...).
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André Lima
29/08/2011 10:25:27
Impressionante como esse filme tá indo mal de bilheteria nos EUA... o que acontece?
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@romulojacome
29/08/2011 01:08:23
Assisti a primeira versão quando tinha 8 anos, e na época me impressinou bastante tanto que soh voltei a ver filmes de terror muitos anos depois,estou muito curioso pra ver a sequencia.
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RENATO LOUCO
28/08/2011 21:00:02
FILME DE VAMPIRO?Annnnaaaa? O QUE ESTA ACONTECENDO COM VOCE? ONDE ESTAO OS POSTS MAGNIFICOS E DE CONTEUDO QUE VOCE COSTUMAVA ESCREVER AQUI?SEMANA PASSADA SOBRE MACACOS!!! POR SINAL O FILME É UM LIXO!! OFICIALMENTE ELE TERMINA QUANDO O MACACO DIZ "NAO!!!!!'..DEPOIS NAO TEM MAIS FILME..AGORA SOBRE VAMPIROS? NUNCA HAVERA REMAKES MELHORES .TODOS FRACASSARAM.FILME DE VAMPIRO SO TEM 3FOME DE VIVERDEIXE ELA ENTRAR30 DIAS DE NOITEO RESTO É LIXO!!!
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Carlos
27/08/2011 19:12:44
NãoVi e NemVerei, boa dupla pra remakes.
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Karen
27/08/2011 18:06:51
Gostei muito de sua crítica. Raros os críticos contextualizam bem os filmes em sua época e também em seu lugar no interior de uma filmografia.Pude perceber que nós, mulheres que éramos adolescentes à época do filme ficamos encantadas com o Chris Sarandon. Lembro que assisti 3 vezes e tinha certeza que nunca iria ver um vampiro tão sexy no cinema. Meu imaginário era povoado pelos vampiros a la Bela Lugosi e este fato, somado ao clima adolescente do filme sem dúvida me capturou. Espero que a ponta do Chris Sarandon faça jus àquela memória que ficou.
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edsonbatista12
27/08/2011 14:53:50
Se eu contasse um sonho que ando tendo nesses dias ia fazer o fred cruguer uma piada kkkkkkk,hhhhhh.
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Milton de Oliveira
27/08/2011 13:48:13
Acho que o ponto alto da primeira versão é a Trilha Sonora de Brad Fidel.Ponto.Sarandon nunca foi um excelente ator e esse é seu melhor papel.Colin é questionável e na minha opinião não tem a a aparência madura que entendo o papel pedir. Gente como George Clooney ou Nicolas Cage (que vampiro seria) fariam a substituição em seu melhor nível.Ainda é melhor que nulidades como "Crepúsculo".E, se não assusta tanto como seus contemporâneos, o primeiro filme é mais charmoso do que qualquer um deles, inclusive o ambíguo "Fome de Viver".Mas já que vc está falando em vampiros, poderia saber qual é na sua opinião o melhor filme do gênero? (Exclusivamente vampiros, nada de mistura com lobisomens, etc.)Para mim é Drácula de Copolla.
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danihell
27/08/2011 09:46:25
O primeiro era besta e este tb deve ser. Sem dizer q tanto o Chris Sarandon quanto o C Farrell são meia boca p caramba. Sorry... só gosto de filmes do expressionismo alemão.
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Jane
26/08/2011 22:06:36
A nova versão parece bem melhor do que a original, seja por roteirista, diretor, elenco, etc.Que o Marcelo Rebelo e a Berenice não me levem a mal, mas, o Colin Farrell é um dos melhores atores da nova geração de Hollywood.Vejam: Por um Fio, Ondine, Na Mira do Chefe, O Mundo Imaginário de Dr Parnassus, Quero Matar Meu Chefe, etc, e talvez mudem de opinião.Além disso é um dos homens mais lindos de Hollywood e com certeza ele encarna um vampiro infinitamente mais sensual e sedutor que o aguado Edward(hehe).
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Luís Mello
26/08/2011 17:15:59
Ana, tive o prazer de ver o original no cinema, tinha 15 anos e adorei , fazia jus a quase tudo que tinha lido sobre vampiros na época, era sexy, engraçado e assustador (pra um adolescente da década de oitenta que estava vendo o primeiro Filme de "terror" no cinema) em muitos momentos.Até hoje tenho uma ligação sentimental com o longa original, assisti a sequência (pior e totalmente mal resolvida, rsss) e torci realmente o nariz com a noticia do remake.Obrigado por reacender minha curiosidade com sua crítica !!!O mais legal vai ser levar meu filho de 14 anos para assistir comigo.
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Ana
26/08/2011 17:11:34
Fico contente pelo remake ser bom, lembro mto bem de A Hora do Espanto nos anos 80 e tive um queda bem adolescente pelo Chris Sarandon na época (lol). Em todo caso eu veria de qq jeito por causa do David Tennant (sou fã de Doctor Who) e não ia perder a chance de vê-lo na tela grande, mas não tinha mtas expectativas. Vai ser bem melhor vê-lo num bom filme.E vc tem toda razão sobre a incrvel safra de bom terror (e outros gêneros tb) dos anos 80, vendo em retrospectiva, apesar das ombreiras, cores citricas e cabelos armados, foi um tempo de criatividade e originalidade como poucas. Bons tempos...
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Berenice
26/08/2011 15:45:12
AnaPena que você não se lembre do primeiro porque eu lhe garanto que se o Chris Sarandon está "saboroso" hoje, naquela época era delecioso.Lembro de assistir o filme mais de uma vez só por causa dele.Já o Colin Farrell... não sei não. Para mim ele vai estar sempre preso numa cabine telefônica. R já está de bom tamanho.Um abraço
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Fernanda Juliete
26/08/2011 15:27:11
Nossa!Muito interessante..Na verdade, eu não conhecia a primeira versão.Mas assistirei a antiga e depois a nova.Gosto de filmes bons :)A proposito,vou assistir os qe foram citados aquii também..Afinal, filmes antigos é qe inspiram os novos :)
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Ana Maria Bahiana
26/08/2011 14:41:58
Gosto muito de Lost Boys, mas esse é de 1987. Eu estava me referindo aos filmes da safra 1980-1985, ano do Hora do Espanto.
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fladimir
26/08/2011 14:08:39
ANA,BOA TARDE.NA ÉPOCA EM QUE VI ESTE FILMES(TEMPO DA FITA CASSETE,VIXE,FAZ TEMPO)FIQUEI REALMENTE IMPRESSIONADA,NÃO PELO QUESITO TERROR,MAS PELA ATMOSFERA DE MISTÉRIO QUE O INICIO SUGERIA,TIRANDO O POSTER VOÇE NÃO SABIA DE QUASE NADA E IA DESCOBRINDO JUNTO COM OS PROTAGONISTA A MEDIADA QUE A HISTORIA AVANÇAVA.REVI UM DIA DESTES E NA MINHA OPINIAO CONTINUA COM A MESMA ATMOSFERA QUE A ANOS ATRAS(NÃO DE SE ADIMIAR QUE TENHA SIDO REFILMADO)
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Sandra
26/08/2011 13:53:10
Ana , não gosto dessa onde vampiresca a bem da verdade , corro de vampiros , mais vendo o trailler confesso que o Colin Farrell me deixou com vontade.... de assistir kkkkk bjs
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Rafael Gomes
26/08/2011 12:37:26
Enfim um filme de vampiros com VAMPIROS. Ana, você não citaria de The Lost Boys como outro exemplo de mistura da comédia com o terror? E como exemplo de primor em trilha sonora. rsrsrsrs
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brendam
25/08/2011 23:03:06
Ana, você já viu o documentário sobre o Senna?Não lembro de tê-lo visto aqui no blog.
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Marcelo Rebelo
25/08/2011 20:08:57
Ao contrário de você, fiquei 'positivamente' impressionado com o resultado da versão original, creio pelo fato de à época ter 14 anos. Tanto que torci o nariz quando soube da refilmagem, torci mais ainda quando vi o trailer e o achei muito semelhante ao filme "Paranóia" com Shia LaBeouf. Entretanto, confesso que você conseguiu me fisgar com seu post e resolvi dar uma chance ao Colin Farrel.
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