Blog da Ana Maria Bahiana

Arquivo : julho 2013

Nova presidente da Academia cria departamento para diretores de elenco
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Ana Maria Bahiana

Cheryl Boone Isaacs, nova presidente da Academia.

Essa eu gostei – a primeira iniciativa da recém-eleita presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, foi criar um departamento que há muito tempo fazia falta – o de diretores de elenco.

Isaacs, executiva de marketing com longa carreira principalmente na Paramount, foi eleita por esmagadora maioria. Ela é a primeira mulher desde 1983 e a primeira afro-descendente a ocupar o posto. Sua campanha foi toda focada na ideia de diversidade, internacionalização e modernização. E logo de cara ela está pondo em prática um projeto que circula há décadas pela Academia, sem sucesso – o devido respeito aos diretores de elenco.

Marion Dougherty, possivelmente a maior diretora de elenco que já existiu, nos anos 1960 com seu arquivo de imagens.

Recomendo, urgente,  o documentário Casting By, da HBO, para que se compreenda a importância do papel desse profissional, e como sua intuição, gosto e  rede de contatos foram responsáveis, entre outras coisas, pelo fenômeno James Dean, pela descoberta de Clint Eastwood e pelos novos rostos femininos e masculinos que deram a forma final à virada do cinema norte-americano nos anos 1970.

Embora todas as decisões finais sejam do diretor – e em muitos casos projetos já são desenvolvidos com determinados astros e estrelas acoplados – o diretor de elenco é quem faz a planta baixa da arquitetura humana de um filme e série de TV, sugerindo nomes e com isso, muitas vezes, alterando completamente o rumo de uma obra. Para citar dois exemplos: o modo como Dustin Hoffman tomou o lugar que tinha sido imaginado para Robert Redford em A Primeira Noite de Um Homem, ou como Sigourney Weaver, e não um ator, tornou-se Ripley em Alien: O Oitavo Passageiro.

Vocês imaginam outras pessoas nesses papéis, hoje? Então: esse é o talento de um bom diretor de elenco.

Embora os profissionais tenham sido aceitos, ao longo dos anos, pela Academia, eles ficavam como membros gerais, sem um departamento específico e sem representação na diretoria. Agora, os diretores  de elenco tem as duas coisas. E, na progressão natural dos fatos, é bem possível que, em breve, tenhamos um Oscar de escolha de elenco, como o Emmy já possui.

Confesso também que estou rindo à toa com um detalhe. No documentário o diretor Taylor Hackford deita falação sobre como “nunca” a  Academia vai reconhecer o trabalho de seleção de elenco como departamento, principalmente com o título de “diretores de elenco”. Hackford, que admite ser contra até o termo “diretor de fotografia”, é enfático: só o diretor dirige alguma coisa, ninguém mais pode ter esse título!

Ora pois…


À luz das sombras: a (extraordinária) temporada final de Breaking Bad
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Ana Maria Bahiana

Você lembra a primeira vez que viu Breaking Bad? Eu lembro _  estava procurando outra coisa na AMC e peguei os minutos finais do episódio  da primeira temporada em que Jesse e  “Heisenberg” encontam-se com Tuco e seus comparsas no depósito de sucata. Eu não tinha contexto algum para compreender o que se passava, não sabia sobre o que cada personagem estava falando, ou, mais importante ainda, a história atrás de cada palavra e cada silêncio. Mas fiquei imediatamente hipnotizada. O que estava acontecendo ali naquele cemitério de automóveis, entre as coisas não ditas? Que história secreta e imprevisível se contava ali, num pequeno mundo estranho completamente vazio dos bandidos e mocinhos da TV?

Hipnotizada. Essa é uma palavra que eu e muitos fãs usaríamos muito nas próximas semanas, meses e anos, enquanto seguíamos a jornada de danação do prosaico professor de ginásio transformado em senhor da droga.  Como era possível uma série tão emocionalmente complexa, tão absurdamente bem escrita, com personagens completamente humanos, revertendo com tanta calma tantos clichês num universo narrativo onde super-explicar, ser óbvio e abusar dos clichês são a norma?

Se você se sente como eu, trago boas novas _ a temporada final de Breaking Bad, que começa dia 11 de agosto aqui nos Estados Unidos, não vai decepcionar em nada. Muito pelo contrário _ a julgar pelos primeiros episódios desse lote final (oficialmente chamado de s5B) Breaking Bad vai acabar exatamente como começou, com o mesmo gume subversivo e a mesma qualidade excepcional.

Tentando ao máximo não criar SPOILERS, digo que o primeiro episódio da s5B é uma obra prima. Dirigido pelo próprio Bryan Cranston (por favor, dêem mais coisas pra esse homem dirigir!!!) e escrito por Peter Gould ( mestre roteirista, autor de 34 episódios de Breaking Bad, inclusive o que me seduziu de forma tão dramática nos idos de 2008), Blood Money continua exatamente do ponto onde, no final da temporada passada, o cunhadão Hank (Dean Norris, sensacional) teve uma epifania envolvendo uma visita ao banheiro, um livro de poemas de Walt Whitman e as iniciais WW.

Antes, há um breve e sinistro prólogo no qual realizamos o quanto os cenários aparentemente banais de Breaking Bad – a pasteurização arquitetônica do contentamento classe média, a paz semimorta dos condomínios de subúrbio – contam histórias em si mesmos. E que histórias!

Há uma tensão quase insuportável latejando através de todo esse episódio. Mas ela é mantida sob rígido controle, sem os estardalhaços que, em outras séries ou filmes, seriam a opção para sublinhar a situação absurda que todos os personagens estão vivendo. Esse rigor – desenhado no roteiro, realizado plenamente na direção- tem como efeito manter nossa atenção, o tempo todo, nos personagens e na riqueza de seu mundo interior: Hank, um touro furioso, ferido nem tanto em seu zelo de homem da lei, mas em seu orgulho próprio; Jesse (Aaron Paul, cada vez melhor, se isso é possível) devastado pela culpa;  Skyler (Anna Gunn, cujo trabalho ainda precisa ser mais reconhecido) em queda livre; Walter (Cranston, o que mais dizer?) numa resoluta embriaguez de poder, a completa entrega ao lado sombrio da força.

Vai ser uma tremenda viagem, esses próximos episódios até Felina, o final da série, escrito e dirigido por seu criador Vince Gilligan. Não esperem nada. Esperem tudo.


Go Brazil: Spike Lee e Imagine preparam filmes sobre o Brasil
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Ana Maria Bahiana

Spike Lee está desenvolvendo um documentário sobre a ascensão do Brasil no cenário mundial. O projeto tem o título Go, Brazil, Go! (espero que não traduzam como Pra Frente, Brasil no Brasil) e está no começo da pré-produção. Lee tem uma longa ligação com o Brasil, começando por sua primeira visita ao Festival do Rio em 1986 com seu primeiro longa, She’s Gotta Have It.

A versão norte-americana de Oldboy, dirigida por Lee, estreia dia 25 de outubro aqui nos EUA. Depois dele, e paralelamente a Go, Brazil, Lee realiza, para a HBO, um documentário do espetáculo de Mike Tyson que ele já havia dirigido na Broadway, The Undisputed Truth. Entre uma coisa e outra, junta-se a Zach Braff e os realizadores de Veronica Mars colocando um projeto, ainda sem título, no Kickstarter na esperança de levantar 1.2 milhões de dólares do público para sua realização.

Go, Brazil, Go! não é o único longa com um olhar de fora sobre o Brasil: os irmãos Jim e Michael Zimbalist, diretores do (excelente) documentário The Two Escobars, sobre o chefão da droga Pablo Escobar e o jogador de futebol Andres Escobar , estão em pré-produção em uma cinebio de Pelé. Jim e Michael são roteiristas, diretores e co-produtores (com a Imagine de Ron Howard e Brian Grazer) no que será seu primeiro longa não-documental. O projeto, ainda sem título, vai se ocupar especificamente da transformação do garoto Edson Arantes do Nascimento no craque Pelé, e será falado majoritariamente em inglês.  As filmagens estão previstas para o final deste ano, com lançamento em 2014.


Quando Batman encontrou Super-Homem: o que está por trás do anúncio mais explosivo da Comic-Con 2013
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Ana Maria Bahiana

Logo do projeto Batman/Super-Homem, anunciado hoje na Comic-Con

Então: o Batman estava lá em Gotham City, no seu bat-barzinho, sossegado no seu canto com seu drinque quando… ei, quem é esse cara de azul piscando pra mim?

Era o Super-Homem. E aí…

Bom, vamos encurtar a história: a Warner anunciou agora à tarde, no famoso Hall H da Comic Con que o próximo filme do Super-Homem será o próximo filme do Batman. E vice versa. Em resumo – a temporada norte-americana verá o primeiro filme dos dois super-heróis mais populares do mundo, juntos. “Vocês tem que concordar, isso é pra lá de mitológico”, disse Zack Snyder, falando para um Hall H lotado e mudo, em choque. “Ter o Super-Homem e nosso novo Batman cara a cara vai ser incrível, eles são os maiores super-heróis do mundo!”

O anúncio – feito por Syder e Diane Nelson, presidente da DC Entertainment, o braço de produção audiovisual da DC Comics – pegou todo mundo de supresa. Oficialmente, o evento da Warner na Comic-Con era para promover Gravity, Godzilla, o novo 300 e outros filmes do estúdio.

O que já estou chamando de “sanduíche de super-herói” está sendo escrito neste momento (pelo mesmo David Goyer de Homem de Aço, mais Snyder). Snyder será o diretor, e Christopher Nolan o produtor executivo ( o que significa, na estrutura daqui, que ele estará mais distante da produção do que esteve em Homem de Aço. Charles Roven e Deborah Snyder, que pegaram o pesado tanto de Homem de Aço quanto da trilogia Batman de Nolan, serão os produtores.

A produção começa ano que vem, com o lançamento previsto para meados de 2015, bem a tempo de fazer frente ao segundo Vingadores, e abrindo o calendário de novas parcerias Warner/DC: The Flash em 2016 e Liga da Justiça em 2017.

Henry Cavill retornará como Clark Kent/Super-Homem, mas ainda não se sabe quem será Batman. Christian Bale disse para quem quisesse ouvir que este seria sua derradeira morcegada mas…. Quem sabe, uma boa negociação pode mudar sua ideia. A referência de Snyder a “nosso novo Batman”, contudo, indica que vamos ver mesmo um novo morcegão.

Por que a Warner optou por não colocar nas telas um segundo Homem de Aço, pura e simplesmente, e resolveu colocar o Batman na jogada ? Lembram quando eu dizia e repetia, lá no twitter, que eu só ouvia infos de que uma sequel não estava decidida de jeito nenhum?

Eu gostaria muito de dizer que é porque a bat-trilogia Nolan é infinitamente superior ao Homem de Aço, mas, como sempre, são os  números que valem. Homem de Aço custou 225 milhões de dólares e, até agora, rendeu 621.8 milhões de dólares em todo o mundo. O Cavaleiro das Trevas Ressurge custou 250 milhões mas rendeu mais de um bilhão de dólares na bilheteria mundial.

Embora a Warner, como era de se esperar, tenha dito que o filme de Snyder “desempenhou como esperávamos”, a verdade é que ele teria que ter rendido mais de 675 milhões para dar lucro – e, se eu me lembro bem, a cantoria eufórica aqui, lá para os lados de Burbank era “vamos passar de um bilhão, fácil!!”.

Desde que a Disney emplacou 1 bilhão e 500 milhões de dólares em bilheteria mundial com Vingadores, este se tornou o número mágico que todo estúdio almeja atingir para se considerar parte do jogo do arrasa-quarteirão.

Em bom português: Batman tem que dar uma força ao colega de azul. Uma tremenda bat-força, aliás. Conseguirá, Robin?

 

 


A plateia no poder: o que querem dizer as vitórias da Netflix nos Emmys
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Ana Maria Bahiana

Sobre os Emmys: em primeiro lugar, calma. Respirem fundo. As nove indicações para House of Cards, e a solitária (injustamente) indicação para Jason Bateman por Arrested Development são, de fato um marco. Mas não exatamente o marco que tenho lido/ouvido por aí.

Repitam comigo: Netflix não é “a internet”. Netlflix é um sistema de distribuição de conteúdo audiovisual que apenas recentemente começou a usar prioritariamente a internet ou melhor, os meios digitais de transmissão, para que  esse conteúdo chegasse a seus assinantes.

Entre 1997, quando a Netflix foi fundada num subúrbio de Santa Cruz, California,  e  julho de 2011, quando separou as assinaturas entre “apenas online” (mais barata) e “apenas DVD”, a Netflix competia em primeiro lugar com locadoras como a Blockbuster, que distribuiam conteúdo através de mídias físicas. O sistema on demand ou instant watch – visão instantânea- não funcionava muito bem nem quando se navegava numa rede de alta velocidade, como DSL ou cabo.

A partir de 2008, quando a Netflix fechou seu primeiro contrato de exclusividade – com o Starz, um canal “tradicional” de TV por assinatura – para distribuição de conteúdo, a empresa acelerou sua decolagem na rampa online. O acordo era, na verdade, uma parceria entre duas empresas que estavam pensando além dos canais disponíveis até então. Starz e Netlflix eram, até então, versões só um pouco mais modernas da locadora de bairro: ambas  distribuíam conteúdo produzido por terceiros, ou através de DVDs, ou de um pacote de TV por assinatura.

As mudanças começaram aí. Em 2010, quando a Starz começa a lançar seu balão de ensaio em conteúdo próprio, a Netflix muda completamente sua infra-estrutura digital. Um ano depois, com seu sistema on demand funcionando plenamente, a Netlflix não muito sutilmente começa a instigar seus assinantes a optarem por receber conteúdo exclusivamente por streaming, seja ele em sua TV, computador, tablet ou smatphone.

O lógico passo seguinte – que a Starz, aliás, também dá nessa época – é investir com tudo em conteúdo próprio.

Aqui é preciso fazer dois esclarecimentos importantes:

  1. A “TV” como ela é usada no Brasil é uma criatura em vias de extinção nos Estados Unidos, esperando apenas o impacto de um meteoro cultural /tecnológico para ir fazer companhia aos dinossauros.  O segmento de público que “assiste TV”, ou seja, liga seu aparelho em determinados horários, para ver programas, notícias ou filmes segundo a grade de programação, está diminuindo a passos largos. Uma estimativa (que eu acho conservadora) diz que em 2020 77% do público de conteúdo audiovisual doméstico não “verá TV” nesse sentido. Em 2012, cinco milhões de lares nos Estados Unidos não tinham nenhum tipo de transmissão “normal” de TV, embora tivessem telas de TV _ estão recebendo conteúdo audiovisual através de streaming em aparelhos como BluRay players, computadores, tablets, consoles de games ou AppleTV.  E mesmo os que tem TV por assinatura não seguem mais a grade – programam seus aparelhos (que podem ser Blu Ray players, consoles, computadores ou hardware específico, como o TiVo) para gravar o que querem, e vêem quando querem.  Uma das grandes sacadas da Netflix foi perceber de imediato o potencial dessa mudança do mercado e começar a oferecer variedade de conteúdo para uma platéia que não tinha mais paciência para deixar que programadores lhe dissessem o que assistir, e quando.
  2. O modo como esse conteúdo é distribuído não altera sua forma ou  estética , a não ser em dois pontos: maior liberdade para exibir cenas realistas de sexo, conflito e violência, e a possibilidade do público controlar o modo como vê, segundo seus horários e disponibilidades. Fora isso, a oferta segue os formatos estabelecidos na TV tradicional: seriados dramáticos com 13 episodios de 50 minutos cada, seriados de comédia de 13 episódios de 22 minutos cada.

A Netflix não produz conteúdo, apenas licencia e distribui on demand. Seu fundador e CEO, Reed Hastings, sempre viu a empresa como uma “programadora, uma distribuidora de licenciamentos”.  A Netflix não é dona do conteúdo que disponibiliza – ela compra uma licença para distribui-lo em seu sistema durante um período X. A premiada House of Cards foi produzida inteiramente pela produtora Media Rights Group. Seu licenciamento foi um leilão, uma verdadeira guerra entre HBO e Netflix pela compra dos direitos (valor final, pago pela Netflix: 100 milhões de dólares por 26 episódios em duas temporadas).

Essa é uma diferença fundamental entre ela e o modelo HBO, com quem a Netflix gosta muito de ser comparada. A HBO é uma produtora, e é dona da imensa maioria do conteúdo original que exibe porque produz, investe nele desde o começo, em muitos casos ainda na fase de desenvolvimento. É mais parecida com um estúdio, envolvendo-se, arriscando-se e bancando projetos.

A Netflix é uma compradora astuta: House of Cards, Arrested Development, Hemlock Grove, Orange is the New Black. Mas ainda está na dependência do que o mercado pode oferecer, já pronto – e é claro que, agora, o mercado está se atropelando mais que os zumbis de Guerra Mundial Z para oferecer conteúdo. E compreendeu até onde vai o desejo de controle por parte da plateia, oferecendo as temporadas de cada um de seus títulos em pacotes com todos os 13 episódios, um procedimento impensável, até hoje, no que estamos chamando de “TV convencional”. A “TV convencional” vende tempo – o tempo que  o anunciante tem para passar a mensagem dele para os olhos, espera-se, cativos dos espectadores. A Netflix não precisa de anunciantes porque tem assinantes e compradores diretos- ela vende, estritamente, o acesso ao conteúdo.

As vitórias  da Netflix nos Emmys não querem dizer que uma nova estética foi subitamente endossada pelo establishment da TV (é isso que todo prêmio é, certo?). Quer dizer que o establishment da TV sabe muito bem que os sistemas de produção, programação e distribuição que foram inventados no século passado estão acabando de vez.


A coragem é contagiosa: primeiro trailer da cinebio de Julian Assange está no ar
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Ana Maria Bahiana

Benedict Cumberbatch (com um sotaque australiano!) é Julian Assange em The Fifth Estate, a história do WikiLeaks. Mais oportuno, impossível. E uma chance para o diretor Bill Condon exorcizar seu tempo no purgatório de Crepúsculo. Cotável para a temporada-ouro? Vamos ver – a estréia aqui é dia 11 de outubro.  O que vocês acham?


Academia escolhe seus novos diretores
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Ana Maria Bahiana

 

Você sempre quis saber quem manda na Academia? Para o periodo 2013-2014, anote estes nomes: Tom Hanks, Kathryn Bigelow, Robin Swicord, Lisa Cholodenko, Michael Apted, Dante Spinotti, Annette Bening, Gale Ann Hurd, Kathleen Kennedy, Bill Condon, John Lasseter, Richard Edlund, Rick Carter, Ed Begley Jr.

Eles estão entre os 48 profissionais e integrantes da Academia escolhidos pelo voto direto de seus colegas para dirigir os 16 departamentos ou “branches” da entidade. _ cada departamento tem três diretores. Não pensem, contudo, que esse pessoal tem poder de decisão direto sobre os Oscars : a função desses 48 profissionais é administrar o que o ex-presidente Robert Wise definiu para mim como “a grande visão” da Academia, sua função na indústria, na sociedade e na história do cinema.

Indiretamente, contudo,  sua posição é de peso _ cabe aos 48 “governors” (daí o Governors Ball que celebra indicados e vencedores depois da entrega do Oscar…) implementar e alterar as regras de escolha do prêmio, além de escolher o CEO e o COO que administram a Academia no dia a dia.

O que gostei do Governors’ Board deste ano: tem mais mulheres…


Adeus, Cory Monteith, para sempre Finn
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Ana Maria Bahiana

Cory Allan-Michael Monteith, 11 de maio de 1982 – 13 de julho de 2013

“Foi com Glee que encontrei minha voz, em todos os sentidos. Eu nunca estive à vontade com minha voz e com vários outros aspectos do meu desempenho como ator. Glee me deu a confiança que eu precisava para parar de cantar no chuveiro, encarar meus obstáculos e encontrar minha voz.”