Blog da Ana Maria Bahiana

Arquivo : dezembro 2012

Para 2013: de Downton Abbey a WikiLeaks
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Ana Maria Bahiana

Dan Stevens na terceira temporada de Downton Abbey…

… e Julian Assange.

A mania Downton Abbey já chegou aí? Aqui é uma verdadeira febre, com fãs fiéis e pessoas dando festas em casa para ver cada episódio da produção britânica (que nos EUA vai ao ar pela rede pública PBS). A quarta temporada começa a ser filmada na Inglaterra depois do Ano Novo mas, graças ao especial de Natal que foi ao ar na Grã Bretanha esta semana, já se sabe que a saga da aristocratica familia Crawley pelo século 20 vai continuar sem um integrante: o advogado Matthew Crawley interpretado por Dan Stevens.

E por um bom motivo: Stevens turbinou sua carreira graças à sua passagem pelo castelo que dá título à série, e está comprometido com uma das muitas cinebios de Julian Assange que estão, neste momento, movimentando os bastidores da indústria.

Stevens deverá fazer o papel do criador da Wikileaks no projeto que está sendo tocado pela DreamWorks, com Bill Condon na direção e roteiro baseado em dois livros sobre a criação do site determinado a destruir a  “cultura de segredos” de nações e corporações. As filmagens tem previsão de início também no primeiro semestre de 2013.

Mark Boal, roteirista de Guerra ao Terror e A Hora Mais Escura, também está desenvolvendo um projeto sobre Assange, assim como a HBO. Um documentário sobre a WikiLeaks, We Steal Secrets, vai estrear no Festival de Sundance que começa dia 17 de janeiro, e já é um dos títulos mais quentes do evento.


Ryan Gosling. Louro. Numa moto.
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Ana Maria Bahiana

Além de Ryan Gosling louro numa moto The Place Beyond the Pines tem um diretor muito interessante — Derek Cianfrance, de Blue Valentine/Namorados Para Sempre — e um elenco saboroso: além de Gosling, Ray Liotta, Bradley Cooper (realmente decidido a romper com os estereótipos rom-com), Eva Mendes e Rose Byrne. Há pontos em comum com Drive — agora Gosling usa a moto como arma do crime – mas o contexto é bem diferenciado. Estréia nos EUA dia 29 de março.Boa aposta para o geralmente morno primeiro semestre.


A última safra do ano, parte II: a valsa dos revoltados
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Ana Maria Bahiana

Os dois últimos grandes lançamentos da temporada-ouro estrearam aqui no dia de Natal e, quando escrevo isto, estão brigando ferozmente pelo domínio da bilheteria: Os Miseráveis, de Tom Hooper, está na liderança com 18.2 milhões de dólares num número menor de telas  –2.808– que Django Livre, de Quentin Tarantino, no seu encalço com 15 milhões de dólares em 3.010 telas.

Como ambos estão indicados aos Globos de Ouro e seus respectivos distribuidores acreditam que vão mais longe, até os Oscars, o público brasileiro só vai vê-los respectivamente dia 18 de janeiro (Django) e 1 de fevereiro (Miseráveis). Só para vocês calibrarem seus calendários, as indicações ao Oscar saem dia 10 de janeiro e as estatuetas serão entregues dia 24 de fevereiro. Os Globos serão entregues dia 13 de janeiro. Comparem com as datas das estréias no Brasil e verão o quanto Universal (Miseráveis) e Weinstein/Sony (Django) estão contando com estatuetas e indicações para alavancar suas campanhas de lançamento.

Muito pessoalmente, os dois filmes apresentaram problemas para mim. Reforço o muito pessoalmente porque suspeito que, para muitos espectadores, as coisas que não me apeteceram são justamente as que vão encanta-los. Essa é a natureza do cinema (e da música também). E o seu poder, também.

Admiro em ambos o seu fôlego e audácia. Os Miseráveis ataca de frente um monstro sagrado do teatro musical –60 milhões de ingressos vendidos em 42 países- que por sua vez já digeria e simplificava  um monstro sagrado da literatura, o vasto épico de Victor Hugo sobre redenção e amor durante a Revolução de Junho que, na Paris de 1832, tentou em vão restaurar a república. Django Livre encara o esqueleto no armário das novas nações do continente americano: a escravidão. Para mim, os resultados desses projetos ambiciosos foram desiguais, mas fica registrado meu enorme respeito por Hooper e Tarantino por terem tentado, sem meias medidas.

Nota de esclarecimento: não sou fã de musicais. A não ser que se trate de documentários como Gimme Shelter (sobre os Rolling Stones em sua turnê de 1969) e Don’t Look Back (sobre como Bob Dylan virou Bob Dylan) ou filmes em que a trama, por ela mesma, pede momentos de música (como Quase Famosos), o artifício de parar tudo para que os personagens se expressem cantando tem apenas um efeito, comigo: me fazer imediatamente desconectar da narrativa.

Há exceções notáveis (uma delas em Magnolia, de Paul Thomas Anderson), mas vamos ficar por aqui. Basta dizer que, em Os Miseráveis, o recurso me incomodou muito menos por uma suprema ousadia de Hooper: em vez de dublar peças pré-gravadas em estudio, todos os atores foram captados cantando ao vivo, no set. Isso revelou, por exemplo, que Russel Crowe, no papel do implacável Javert, carcereiro e perseguidor do herói Jean Valjean (Hugh Jackman) não deveria ousar cantar além de sua banda de rock. Mas deu também a Jackman, Anne Hathaway (Fantine) e a grande revelação do filme, o britânico Eddie Redmayne (Sete Dias com Marilyn) como o revolucionário Marius, a oportunidade de cantar como uma extensão de seus personagens, e não como proeza vocal.

O resultado é gloriosamente imperfeito e intensamente dramático  — e aqui todos os que, como eu, tem reservas quanto às convenções do musical, vão começar a se afastar de Os Miseráveis. Porque este não é um filme onde se pratica contenção e sutileza: os heróis Jean Valjean, Fantine e sua filha Cosette (Amanda Seyfried) sofrem terrivelmente; Javert é um vilão implacável; jovens se sacrificam por amor e idealismo; e mesmo morrendo de tuberculose Fantine/Hathaway canta sem parar. Em 1862, a obra de Victor Hugo fundamentou o realismo na literatura. Um século e meio depois, ela serve de base a arroubos de ultra-romantismo.

Fãs da peça (e fiz questão de ver o filme, pela primeira vez, com uma verdadeira especialista ao meu lado, para compensar minha predisposicão contra musicais…) não vão se decepcionar. Vão, possivelmente, estranhar mas admirar a opção pelo canto dramático no lugar do canto exato, e notar onde o filme diverge da  peça como narrativa. São escolhas muito conscientes de Hooper, que compreende bem as necessidades diferentes de tela e palco, e usa todos os recursos do cinema para mostrar em larga escala tudo o que a obra de Victor Hugo descreve em detalhes e a peça menciona com poucos elementos de cena: os trabalhos forçados! Paris! As barricadas dos revolucionários!

Com Django Livre, minha admiração pela dupla ousadia de Tarantino – escolher a escavidão como tema e o spaguetti-western como forma – começou a esfriar quando certas pequenas coisas começaram a se empilhar em cima de suas bravas escolhas. Coisas como:

O fato de Christoph Waltz estar basicamente repetindo seu papel em Bastardos Inglórios – o cavalheiro extremamente educado, calmo e articulado, capaz de incríveis atos de violência sem perder nenhuma dessas qualidades.

A necessidade de colocar um europeu branco (o dentista/caçador de recompensas vivido por Waltz) como a porta da salvação/mentor/educador do escravo negro (Jamie Foxx).

Uma série de coisas displicentes, como uns bons 15 minutos de sobra, uma aparição desnecessária de Tarantino, erros pequenos e não tão pequenos de continuidade.

A ideia de compensar a medonha violência, a violação mesmo, da escravidão, com a super-violência da vingança de Django não me convenceu inteiramente. Eu gostaria de ver um filme em que Tarantino não  auto-referenciasse, em que ele se desafiasse a evoluir. Estou esperando por isso faz tempo, e outros realizadores da geração dele já dispararam na frente.

Tendo dito isso, Tarantino continua sendo um dos melhores dialoguistas que temos, e o que Leonardo Di Caprio faz com seu Calvin Candle, um senhor de escravos com o refinado sadismo que só o poder absoluto possibilita, é a melhor coisa e a mais exata medida do que Django Livre poderia ter sido.


10 filmes para o Natal
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Ana Maria Bahiana

O filão “filme de Natal” é uma coisa bem típica do cinemão comercial norte-americano que muito cedo descobriu o poder agregador de histórias temáticas aconpanhando o ciclo do ano – férias, primeiro dia de aula, dia dos namorados, verão, Dia de Ação de Graças, ano novo, etc e tal.

A maioria, infelizmente, é muito chata. Mas como você, igual a mim, tem que sobreviver aos festejos natalinos com seu bom humor razoavelmente intacto, aqui vão 10 sugestões entre meus favoritos que, de uma forma ou de outra (mais de outra, como se verá) incorporam o tema:

  1. O Estranho Mundo de Jack (dir. Henry Selick, 1993) Sempre imitada, jamais igualada incursão pelo lado do avesso das festas. E para ficar no mesmo universo…
  2. Eduardo Mãos-de-Tesoura (dir. Tim Burton, 1990) Ainda o filme definidor da sensibilidade e da visão de Tim Burton. Quando Eduardo faz nevar na suburbia de Los Angeles, eu fico sempre engasgada.
  3. Férias Frustradas de Natal (dir. Jeremiah Chechik, 1989) É grosso, politicamente incorreto e gloriosamente idiota. Mas nunca falha em me fazer rir. E é uma tradição de festas na minha familiazinha.
  4. A Felicidade Não se Compra  (dir. Frank Capra, 1946) Esse não pode faltar. É tudo o que o cinemão americano tem de melhor, em sua fase de ouro: descaradamente sentimental, desoudiradamente otimista, impecavelmente executado.
  5. Natal dos Muppets (dir. Richard Donner, 1992) Os Muppets! Richard Donner! Charles Dickens!
  6. Gremlins (dir. Joe Dante, 1984) Os mogwais entortam uma cidade-cartão-postal neste delírio cartunesco do tempo em que Joe Dante era Joe Dante.
  7. Feliz Natal (dir. Christian Carion, 2005) O episódio abordado de passagem em Cavalo de Guerra – a espontânea trégua de Natal em plena Primeira Grande Guerra- em toda a sua complexidade política e social. Não exatamente o seu “filme de Natal”.
  8. Simplesmente Amor (dir. Richard Curtis, 2003) Sim, é tão sentimental que  quase dá dor no dente de tanto açúcar. Mas as vezes a gente precisa acreditar que esse tal de amor existe. E tem Colin Firth! E a trilha sublime de Craig Armstrong!
  9. Papai Noel às Avessas (dir. Terry Zwigoff, 2003) A sensibilidade torta do nosso número 3 torna-se mais amarga no século 21. E Zwigoff é o diretor do documentário sobre Bob Crumb… e de Ghost World…
  10. Expresso Polar (dir. Robert Zemeckis, 2004) Tom Hanks ainda parece um fantasma dele mesmo, e os humanos estão mais para zumbis que para seres vivos, mas as paisagens são fantásticas.

Boas festas e bons filmes para vocês!


10 filmes para o fim do mundo
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Ana Maria Bahiana

O churrasco global de Exterminador 2

Decepcionada/o com o desacontecimento do fim do mundo? O cinema, que resolve quase todos os problemas, também pode compensar seu desapontamento.

Os meus filmes apocalípticos favoritos

  1. Donnie Darko (dir. Richard Kelly, 2001) Não é só porque tem Jake Gyllenhaal moleque e um coelho gigante – e é porque sempre imagino que o verdadeiro fim do mundo, se e quando acontecer, virá precedido de um espécie muito especial de loucura. Veja o item 8.
  2. O Exterminador do Futuro 2: Julgamento Final (dir. James Cameron, 1991). Ainda a melhor sequência de aniquilação nuclear da tela.
  3. O  Dia dos Mortos (dir. George A. Romero, 1985). O primeiro, mega clássico, Noite dos Mortos Vivos, de 1968, terminava com o apocalipse zumbi sendo contido. Aqui a coisa está feia mesmo.  E por falar nisso…
  4. Madrugada dos Mortos (dir. Zack Snyder, 2004) Quando Zack Snyder ainda era bom, ele pegou um roteiro do grande Romero e fez um filme fim-de-mundo exemplar, com um grupo de pessoas num shopping cercado por zumbis por todos os lados.
  5. Extermínio (dir. Danny Boyle, 2002) Boyle entra de cabeça no mundo do apocalipse zumbi com seus mortos-vivos a toda velocidade.
  6. Extermínio 2 (dir. Juan Carlos Fresnadillo) Fresdanillo (também autor do roteiro) pega a história de onde Boyle deixou e empurra para ainda mais complicadas questões morais.
  7. Alerta Solar (dir. Danny Boyle, 2007) Pouca gente viu este filme de Boyle, pena… ele volta ao tem da destruição total através de uma outra perspectiva:a morte do Sol.
  8. O Abrigo (dir. Jeff Nichols, 2011). Um pequeno filme independente, sucesso em Sundance, levantando de novo a bola entre profecia e loucura.  E que elenco: Jessica Chastain e Michael Shannon.
  9. Melancolia (dir. Lars Von Trier, 2011). O fim do mundo como um drama intensamente pessoal. Para altos visuais, fast forward a primeira parte, a do casamento.
  10. Miracle Mile (dir. Steve de Jarnatt, 1988) Este é um micro filme indie dos anos 1980, difícil de achar mas super cult. E com boa razão. Além dos cabelos e ombreiras, uma trama amarradinha de suspense.

 


Analisando a pré-lista do filme estrangeiro no Oscar
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Ana Maria Bahiana

Kon Tiki, da Noruega, um dos nove filmes pré-selecionados para o Oscar

E o balaio do filme estrangeiro do Oscar, hein? Sinto muito não ver o Brasil– com O Palhaço, de Selton Mello –  na lista mas sinceramente não me surpreendo. Há muita coisa que precisa ser feita para realmente termos chance de comprar essa briga, e que vai da escolha do representante no Oscar até uma verdadeira estratégia de campanha, aqui. Infelizmente não tenho visto nenhum desses passos estratégicos  nos últimos anos.

A lista repete muita coisa da seleção dos Globos de Ouro, mais uma vez afirmando a importância desse passo na trajetória de um filme estrangeiro por aqui — algo que o Brasil tem ignorado com uma teimosia que se reflete proporcionalmente na sua ausência. (Atualizo a informação: no final, tivemos três filmes inscritos para o Globo de Ouro: Xingu, Heleno e O Som Ao Redor. Mas todos entraram na última hora, literalmente. E com isso não tiveram tempo para fazer  a campanha que é essencial para se destacar na selva dos prêmios).

Dos nove do balaio do Oscar, quatro são também indicados ao Globo de Ouro:o grande favorito Amour que, acho, vai ganhar ambos; o noruegues Kon-Tiki, uma bela lição de como transformar uma cinebio de aventura num exercício de reflexão existencial; o dinamarquês A Royal Affair, da estrela ascendente da Zentropa (e roteirista original da série Millenium), Nikolaj Arcel; e Os Intocáveis, que joga descaradamente para a arquibancada, e tem ainda por cima a força da pressão dos irmãos Weinstein.

Outros três do balaio eram francos favoritos e por pouco não foram indicados aos Globos: o chileno No ( nota pessoal: me encantou profundamente e me deu saudade do que não vivi) que tornou-se o representante da América Latina na disputa; o romeno Beyond The Hills, de Cristian Mungiu, um favorito pessoal meu, todo em planos-sequência e luz natural; e o islandês The Deep, uma espécie de Náufrago nas águas geladas do Mar do Norte,e que já rendeu ao seu ótimo diretor, Baltasar Kormákur, dois projetos aqui em Los Angeles.

Surpresas mesmo foram o suíço Sister, sobre a complicada relação entre irmãos num resort de luxo, e o canadense Rebelle/War Witch, que tem um diretor de origem vietnamita e se passa inteiramente num país da África Central estraçalhado pela guerra civil.

Ausências notáveis: o coreano Pietá, vitorioso em Veneza; o maravilhoso italiano Caesar Must Die, dos irmãos Taviani, vencedor em Berlim; o alemão Barbara, outro favorito meu, mais um poderoso perfil de mulher vindo da Europa; e o holandês Kauwboy, que tem dois elementos normalmente irresistíveis para os acadêmicos _ criança (um menino) e bichinhos (no caso, uma gralha).

Agora é pensar quais desses nove vão de fato tornar-se indicados, dia 10 de janeiro.


The Walking Dead perde mais um produtor
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Ana Maria Bahiana

A maldição de The Walking Dead continua: Glen Mazzara, o roteirista do time de Frank Darabont que substitui o criador da série depois de uma briga com o AMC entre a primeira e a segunda temporadas, bateu de frente com o canal, principal produtor de TWD. Mazzara conduziu TWD durante a segunda e terceira temporadas, e fechou seu trabalho com brilho, levantando a audiencia, ganhando unânimes aplausos da crítica  e encerrando a primeira parte da terceira temporada com um número recorde de mais de 10 mlhões de espectadores.

A AMC e Gale Ann Hurd , co-criaora de série,emitiram as habituais declarações de “estamos muito orgulhosos e contentes” com o trabalho de Mazzara. Mas a verdade é que, mais uma vez, a visão criativa entra em rota de colisão com a necessidade de contenção de orçamento. Este é o momento no ciclo de TWD em que a história se expande com mais personagens e locações, e Mazzara queria acompanhar o ritmo do modo mais fiel possível.

A boa notícia: TWD foi renovado para mais uma temporada.


Também para 2013: Harrison Ford careca
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Ana Maria Bahiana

Enquanto se cozinha a quinta aventura do aparentemente insubmergível Indiana Jones, eu recebo a primeira imagem do thriller Paranoia, atualmente em filmagem nos arredores de Filadélfia. Eu deveria me impressionar com os créditos: direção do australiano Robert Luketic ( cujo 21/Quebrando a banca me agrada muito) baseado no best seller de Joseph Finder (fudador da Associação dos Ex-Agentes de Inteligência. Sim. Isso existe), com Gary Oldman,Embeth Davidtz, Richard Dreyfuss, o quase mandatório irmão Hemsworth (Liam, no caso). Mas o que realmente me impressionou for a careca de Harrison Ford, porque não me lembro de te-lo visto assim como um personagem, na tela. Em Paranoia Ford é um alto executivo sendo espionado por seu ex-pupilo (Hemsworth) por conta de uma tramóia de seu rival (Oldman). E, pelo que se vê, sem cabelo. A estréia, aqui nos EUA, é dia 4 de outubro.


Novo trailer de O Grande Gatsby: 2013 será a maturidade do 3D?
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Ana Maria Bahiana

Em 2012, Ang Lee e Peter Jackson mostraram o quanto o 3 D pode realmente ser usado como uma ferramenta de criação. Em maio de 2013 vai ser a vez de Baz Luhrmann usar o mesmo recurso em O Grande Gatsby – pelo que me contam, de uma forma dramática, para ampliar as trocas entre os personagens. O novo trailer não é 3D mas… dá uma boa ideia. Eu me animei. E vocês?